18 outubro, 2006

Grito

Não é de hoje que o medo produz em mim sensações substanciais que afetam diariamente o andamento das minhas criações. Do nada, percebo os pensamentos aflitivos embaraçando as minhas decisões mais eloqüentes. São esses os momentos que fugaz brigo, tentando contrariá-los. O que o medo me diz?
- Cara Marina, sofra em doses pequenas, me torno crônico para nunca ser agudo.
Se eu quero isso? Não! É por isso que lhe digo para me deixar ser livre e como la señora butterfly — viver vinte quatro horas, morrer e nascer de novo.