17 novembro, 2006

Pode ser global...mas...

Antônia, o novo seriado da Rede Globo, traz novamente à tona os problemas sociais que o país enfrenta. A história das quatro amigas que desejam viver de música e montam um grupo homônimo, se passa na Brasilândia — periferia da Zona Norte de São Paulo — e mostra a realidade de uma vida sem esperança. As moças passam por situações como gravidez, cadeia, falta de grana, criminalidade, entre outros assuntos tão decorrentes no Brasil e mesmo assim, não desistem de conquistar o seu lugar no mundo. É importante que a televisão não use seu espaço apenas para entretenimento sem informação, são projetos como Antônia e Cidade dos Homens (exibido em 2003) que exprimem fielmente a situação de caos e a falta de esperança que é cultivada por aqui. Cidade dos Homens, invadiu a favela carioca e mostrou o que está tão perto dos nossos olhos e fingimos não enxergar. Agora, outro petardo vem alertar a população mais favorecida de que a diferença social existe e que a ficção relata muito bem o contexto Entre de cabeça

10 novembro, 2006

No Pain!

Sexta-feira, 22:37, fechamento: sabor de redação! Cansaço, olhos doloridos e uma possível L.E.R se aproxegando! E-mails conferidos, correção, revisão, edição, escolha de fotos, risadas, música boa, música ruim, shot de pinga do vizinho, lanche estranho, pizza gordurenta, papo-furado, troca de idéias, presentes recebidos, ansiedade, espera, arte, pensamentos, blogs, leitura. No final, táxi e abraço e beijo, carinho na cama, cerveja, conversa, amor!

02 novembro, 2006

Domínio em ação


Patti Smith empunhou os braços e soltou o gogó. Abriu com um cover dos Rolling Stones e fez bonito. Confirmou ser a mulher que mostrou o caminho pedras para o rock and roll feito por meninas. Era nítido o quanto ela sabia o que estava fazendo naquele palco, sem torná-lo em um sarau de poesias, fez o que os fãs queriam ver, uma noite punk com direito a guitarras distorcidas e cordas arrancadas.
Kim Gordon e companhia com certeza teve muitas aulas de música escutando a diva. Sem perder o folêgo, manteve a classe e não se abalou com as rugas que já pendem em seu rosto. Fez do palco o seu playground e dançou como uma menina Lolita. Destroçou no violão, mandou canções da década de setenta e do mais recente disco e ainda para mulheres e homens mais ávidos, simulou uma dancinha sexy, rodou a gravata e abriu os punhos e botões da camisa branca que faziam parte do seu paletó. A big sensation!